Realizado por Pedro (Metal)
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
A ceia
Sábado 17 de janeiro, o sol nasceu na companhia de tons cinzentos.Sentia-se uma harmonia a bradar dos céus...era o apelo de jesus à comunhão de todos os quinteiros, no seu pacato lar que se encontrava no monte dos vendavais. Os apóstolos desta ceia estavam em clara maioria, comparativamente com o livro de Gutenberg , contudo a mão divina teve a astúcia de gerir do melhor modo todos os filhos de um dEUS menor, dividindo simetricamente as tarefas, uns organizavam e cozinhavam, outros comiam e bebiam.
Houve confraternização, houve musica e a vontade suprema foi então cumprida (Pensavas que era a brincar). Seguiu-se uma visita relâmpago á casa de pasto habitual, onde continuou o temperamento dos respectivos buchos com a melhor cevada (Super Bock), uns quantos meninos (que iniciaram a descoberta do magnifico elixir apenas depois do verão quente de 2004 ) optaram pela concorrente directa que não acho relevante mencionar. Rumou-se em direcção à mais famosa colina lisboeta, onde a festa continuou até os senhores de azul com coletes semelhantes às roupas das festas da marateca, efectuarem o seu dever de autoridade e fazerem questão de retirar todos os quinteiros que se encontravam dentro do estabelecimento.O frio era significativo, obrigou os servos do senhor a retornar a suas casas, mas desta feita com o sentimento de iluminação nas suas almas... graças ao senhor.
Palavra de Quinteiro (Eles estão no meio de vós)
Houve confraternização, houve musica e a vontade suprema foi então cumprida (Pensavas que era a brincar). Seguiu-se uma visita relâmpago á casa de pasto habitual, onde continuou o temperamento dos respectivos buchos com a melhor cevada (Super Bock), uns quantos meninos (que iniciaram a descoberta do magnifico elixir apenas depois do verão quente de 2004 ) optaram pela concorrente directa que não acho relevante mencionar. Rumou-se em direcção à mais famosa colina lisboeta, onde a festa continuou até os senhores de azul com coletes semelhantes às roupas das festas da marateca, efectuarem o seu dever de autoridade e fazerem questão de retirar todos os quinteiros que se encontravam dentro do estabelecimento.O frio era significativo, obrigou os servos do senhor a retornar a suas casas, mas desta feita com o sentimento de iluminação nas suas almas... graças ao senhor.
Palavra de Quinteiro (Eles estão no meio de vós)
Mete água que isso passa
Venho por este meio expressar a minha solidariedade para com o nosso estimado companheiro Marco antónio pelo triste acontecimento do passado sábado.
Para quem não esteve presente e/ou não tem conhecimento, passarei a relatar.Pouco passava das 01:00 quando este modelo de referência para qualquer quinteiro chegou à conclusão que ao longo da semana se tinha dedicado em demasia às suas funções laborais fazendo-o consequentemente esquecer de colocar àgua no seu veiculo agrícola...este aqueceu (quase tanto como as cabeças dos transeuntes que o observavam) e bloqueou na via publica.O fumo que expelia era evidente...fazendo mesmo embaciar as lentes dos intelecutais mais curiosos.
As rápidas melhoras para esse motor moribundo sao os meus profundos e mais sinceros votos, para que possa ter força a prosseguir com a labuta da arte de lavrar.
Palavra de Quinteiro
Para quem não esteve presente e/ou não tem conhecimento, passarei a relatar.Pouco passava das 01:00 quando este modelo de referência para qualquer quinteiro chegou à conclusão que ao longo da semana se tinha dedicado em demasia às suas funções laborais fazendo-o consequentemente esquecer de colocar àgua no seu veiculo agrícola...este aqueceu (quase tanto como as cabeças dos transeuntes que o observavam) e bloqueou na via publica.O fumo que expelia era evidente...fazendo mesmo embaciar as lentes dos intelecutais mais curiosos.
As rápidas melhoras para esse motor moribundo sao os meus profundos e mais sinceros votos, para que possa ter força a prosseguir com a labuta da arte de lavrar.
Palavra de Quinteiro
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Crise??
Os senhores da comunicação social andam por aí a dizer que ouviram dos antigos académicos de economia, que em consequência da especulação imobiliária na terra do tio sam(uel) a crise se iria expandir a nível global.Todos nós como bons portugueses que somos, sabemos que o nosso país ocupa normalmente os últimos lugares das tabelas...e nem na crise seriamos excepção, enquanto os principais países europeus ressentem uma crise já de alguns meses, a efectiva crise nacional deverá surgir em meados do ano corrente.
Mas e as quintas???Será que iremos ficar prejudicados com toda esta conjuntura negativa? Pois concerteza que não, pois aqui reina a agricultura de subsistência e as trocas comerciais, desde que haja capital para adquirir galochas que nos levem confortavelmente para junto das nossas couves e ruculas, tudo em bem acabará.Ao mencionar as trocas, nao poderei deixar escapar o sucedido de ontem, o meu vizinho Nuno rodrigues necessitava de batatas para fazer uma sopa de espinafres e o meu dever de quinteiro “encostou a barriga ao balcão” e lá lhe facultou os famosos tubérculos, este ao ver-me aziado fritou-me imediatamente umas iscas e ficámos ambos a ganhar.É assim que funciona por aqui o sistema...pouco complexo, mas funcional.
Agora tenho legitimidade para distribuir chapadas de luva (não branca, mas de bricolage) a todos os citadinos, companheiros e amigos do capitalismo desenfreado que sempre nos crucificaram pelo nosso estilo de vida simples e pacato...pois agora eles possuem acções falidas...ausência de poder de compra e desespero e nós quinteiros o sorriso, a satisfação e os nabos...take that city boys.
Palavra de Quinteiro!
Mas e as quintas???Será que iremos ficar prejudicados com toda esta conjuntura negativa? Pois concerteza que não, pois aqui reina a agricultura de subsistência e as trocas comerciais, desde que haja capital para adquirir galochas que nos levem confortavelmente para junto das nossas couves e ruculas, tudo em bem acabará.Ao mencionar as trocas, nao poderei deixar escapar o sucedido de ontem, o meu vizinho Nuno rodrigues necessitava de batatas para fazer uma sopa de espinafres e o meu dever de quinteiro “encostou a barriga ao balcão” e lá lhe facultou os famosos tubérculos, este ao ver-me aziado fritou-me imediatamente umas iscas e ficámos ambos a ganhar.É assim que funciona por aqui o sistema...pouco complexo, mas funcional.
Agora tenho legitimidade para distribuir chapadas de luva (não branca, mas de bricolage) a todos os citadinos, companheiros e amigos do capitalismo desenfreado que sempre nos crucificaram pelo nosso estilo de vida simples e pacato...pois agora eles possuem acções falidas...ausência de poder de compra e desespero e nós quinteiros o sorriso, a satisfação e os nabos...take that city boys.
Palavra de Quinteiro!
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